Nome: Associação
Portuguesa de Desportos
Marca: Lusa
Fundação: 14 de agosto de 1920
Endereço: Rua Comendador Nestor Pereira, 33
Bairro: Canindé
Cidade: São Paulo
Estado: São Paulo
CEP: 03034-070
Tel: 011 - 3315 0400
Fax: 011 - 228 8449
E-mail Principal: lusa@portuguesa.com.br
Home Page: www.portuguesa.com.br
Mascote: Leão
Estádio: Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, " Canindé "
Capacidade: 27.500 pessoas
História
A Associação Portuguesa de Desportos é uma sociedade civil,
sem fins lucrativos, caracterizando-se como entidade esportiva,
social, recreativa, assistencial, educacional e filantrópica.
A idéia de uma unidade associativa de colônia lusitana vinha
sendo alimentada desde 1913 e finalmente consumou-se a 14 de
agosto de 1920, em uma noite memorável, numa reunião histórica
no Salão da Câmara Portuguesa de Comércio, com a fusão de
cinco clubes representantes da colônia portuguesa: Lusíadas,
Portugal Marinhense, Cinco de Outubro, Marquês de Pombal e
Lusitano.
Nessa mesma data , no século XIV, Portugal derrotou a Espanha na
Batalha de Aljubarrota, marcando o primeiro passo para se
desligar do Reino de Castela. A primeira diretoria, da então
chamada Associação Portuguesa de Esportes, foi presidida pelo
farmacêutico Eugênio Augusto Torres Lima. No ano de 1940, foi
então assinada a Certidão de Nascimento da Associação
Portuguesa de Desportos, devido ao diversificado número de
esportes complementados com várias atividades de lazer.
Foram escolhidas para o Clube, as cores verde e vermelho que
remetem às cores da bandeira de Portugal. O escudo português,
em fundo branco, foi o primeiro distintivo adotado pela
Portuguesa, em reunião realizada no dia 13 de setembro de 1923.
Mas já em 13 de março de 1923, o escudo português da camisa do
time havia sido substituído pela Cruz de Avis. A Cruz de Avis
significa a glória das Grandes Cruzadas e com ela a idade de
ouro de Portugal.
Na condição de equipe de futebol amador, o time foi registrado
no campeonato da APEA ( Associação Paulista de Esportes Atléticos)
em 1920 em uma fusão com o Mackenzie College, porque apenas oito
equipes poderiam disputar o Campeonato. Dessa maneira, o primeiro
nome do time foi Portuguesa Mackenzie.
A trajetória da Portuguesa se deu em três fases:
1º Fase Cambuci
Iniciou-se em 1922 com a compra de instalações da Praça de
Esportes União Artística Recreativa Cambuci, inaugurada
solenemente em 25 de janeiro de 1925, onde, em 1926, iriam ser
travadas as primeiras batalhas esportivas. Em 1926 também,
aconteceu no Campo do Cambuci a primeira festa junina, na época
Festa Joanina em razão de ser promovida apenas na noite de São
João. Em 1957, já como Festa Junina, levando referência também
a Santo Antonio e São Pedro, os festejos passaram em definitivo
para o Canindé onde fazem sucesso até hoje.
2º Fase São Bento
Iniciada com a compra de um terreno na Avenida Tereza Cristina,
no bairro do Ipiranga, em 1929. No 9º aniversário do Clube, o
imóvel foi apresentado pelo Presidente Carlos de Castro, que
também comandava a Comissão Pró-Estádio. Em 9 de junho de
1940 foi lançada a pedra fundamental do Estádio Dr. Ricardo
Severo, engenheiro autor do projeto de construção, situado a 10
metros do monumento da Independência. A obra não passou disso.
Em seguida o time fixou sede no tradicional Largo de São Bento,
vivendo nesta fase dias de muitas glórias dentre as quais
inclui-se a conquista do título Tri-Fita Azul do futebol
brasileiro. A Fita Azul era um troféu entregue pelo jornal A
Gazeta Esportiva ao time brasileiro que conquistasse invicto, dez
jogos fora do país.
3º Fase Canindé
A partir da gestão de Luiz Portes Monteiro em 1956, a Portuguesa
adquiriu o atual espaço do Canindé, local que havia sido usado
pelo São Paulo Futebol Clube e vendido a família Whadi Sadi.
Nessa época o Canindé era cercado por grandes lagoas e por
isso, o primeiro estádio construído todo em madeira, foi
chamado de Ilha da Madeira. Na Ilha da madeira, o time contava
com o massagista tri-campeão do mundo (1958, 1962 e 1970) Mário
Américo.
Em 1962, o presidente José Bizarro da Nave sentiu a necessidade
de dinamizar o Clube , passando para a empresa Santa Paula a
responsabilidade de comercializar títulos de sócios. O aumento no número de
associados contribuiu para a inauguração do parque aquático
que acabou dando ao Clube uma virada de 1.000 para 18.000 sócios.
No ano de 1971 as metas voltavam-se para a construção do atual
estádio e do ginásio, já projetados. Em 1972, na gestão do
Dr. Oswaldo Teixeira Duarte, reunindo-se esforços de dirigentes
e de toda comunidade luso-brasileira de São Paulo, inaugurou-se
o majestoso estádio "Independência" que, por decisão
do Conselho, passou a ser chamado em 1984 Estádio Dr. Oswaldo
Teixeira Duarte, em homenagem aquele unanimamente reconhecido
como o maior presidente da história do Clube.
O Estádio "Dr. Oswaldo Teixeira Duarte" foi erguido
rapidamente, contando com campanhas profissionais de grande
retorno. O ritmo das obras impressionava a todos. Hoje o gramado
do Canindé é palco de muitas atrações além do futebol como
shows, bingos, eventos religiosos e gravações de filmes
publicitários, tendo sido, inclusive, base das gravações do
filme "Boleiros" do diretor Ugo Gioretti.
Com tanta história para contar, o médico e membro nato do
Conselho Deliberativo, Dr. Eduardo de Campos Rosmaninho idealizou
e tornou viável a fundação do Museu Histórico da Portuguesa.
Localizado no primeiro piso do Ginásio dr. Mário Augusto Isaías
, o Museu destina-se a guardar, catalogar e expor todo o material
de interesse histórico que, por sua vez é constituído de troféus,
medalhas, cartões e objetos adquiridos em competições
esportivas e/ou oferecidos à Associação.
CORES e SÍMBOLOS
Em 1920 a portuguesa adotou o escudo português, uma forma de
homenagear a pátria-mãe, inspiradora de seus feitos e glórias.
Três anos depois, os atletas lusos ostentaram em suas camisas a
cruz de aviz, modernizando uma tradição de lutas e vitórias
entre intempéries. O símbolo permanece até hoje, passando com
puçás modificações, como lembrança constante da força
constante. As cores escolhidas foram as mesmas cores da bandeira
de Portugal, o verde e vermelho.
Hinos do Clube
Autor: Roberto Leal
Ano: 1989
Vamos à luta, ó campeões
Hão de Vibrar os nossos corações
Na tua glória, toda Certeza
Que tu és grande, ó Portuguesa
Vamos à luta, ó Campeões
Há de brilhar a Cruz dos teus brasões
E tua bandeira verde-encarnada
Que é a luz da tua jornada
Vitória é a Certeza da tua força e tradição
Em campo, a Portuguesa
Prá nós és sempre um time campeão
Hino Antigo da Portuguesa
Autor: Archimedes Messina e Carlos Leite Guerra
Você faz parte de uma grande família
Que muito pode se orgulhar
é a família unida e muito amiga
Da Portuguesa querida
Muitas obras vai realizar
Pelo esporte brasileiro
rubro verde espetacular
Esportivo Recreativo Clube de Tradição
É o clube da amizade orgulho da cidade
O clube do coração
Viva a Lusa
Viva a Lusa
Títulos
Títulos Nacionais
Campeonato Brasileiro Série B 2011
Torneio Rio-São Paulo 1952 e 1955
Taça São Paulo de Juniores 1991 e 2002
Títulos Regionais
Bicampeonato Paulista 1935 e 1936
Campeonato Paulista 1973
Campeonato Paulista - Série A-2 2007 e 2013
Torneio Início 1996
Taça São Paulo 1973
Torneios Nacionais
Torneio Quadrangular de Salvador 1951
Torneio de Belo Horizonte 1951
Torneio Oswaldo Texeira Duarte (Goiás) 1971
Torneio Governador do Estado 1976
Títulos Internacionais
Taça San Isidro (ESP) 1951
Fita Azul do Futebol Brasileiro 1951, 1953 e 1954
Torneio Quadrangular de Istambul 1972
Torneio Internacional do Canindé (Torneio dos Refletores) 1981
Maiores artilheiros da Portuguesa Pinga ( 1944/1953 ) : 190 Enéas ( 1971/1981 ) : 167 Nininho ( 1945/1954 ) : 132 Servílio ( 1957/1963 ) : 128 Maior número de gols em uma única partida: Servílio : 6 (Portuguesa 9 x 3 Portuguesa Santista, 11/10/1959 ) Jogadores que mais atuaram na Portuguesa: Capitão ( 1988/1997 e 2003/2004 ) : 496 Djalma Santos ( 1948/1959 e 1972 ) : 434 Ditão ( 1958/1965 ) : 402 Tatá ( 1969/1980 ) : 386 Técnico que mais dirigiu a Portuguesa Oto Glória ( 1962/1963 e 1973/1977 ) : 334 Maior goleada aplicada Seleção de Oruro (BOL) 0 x 12 Portuguesa, 02/02/1970 Maiores públicos da Portuguesa /miscellaneous/attport.htm
Thanks to Alexandre Magno Barreto Berwanger (ambberwanger@yahoo.com.br).
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Author: Leonardo Ramalho (leonardo.ramalho@vitoriafc.com.br)
Last updated: 15 May 2013
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