Vitória Futebol Clube
Fundação: 01 de Outubro de 1912
Estádio: Salvador Venâncio da Costa
(capacidade para 10.000 pessoas)
Inauguração do Estádio: 02 de Abril
de 1967
Endereço: Av. Joubert de Barros, 333 - CEP: 29050-720 - Bento
Ferreira – Vitória -ES
Tels: (27) 3325-4576 (Secretaria) / 3325-4231 / 3345-6915
E-mail:
vitoriafc@vitoriafc.com.br
(Geral), marketing@vitoriafc.com.br (Assessoria de marketing) e
imprensa@vitoriafc.com.br (Assessoria de imprensa)
Internet: www.vitoriafc.com.br
Mascote: Águia
Presidente: Jairo Cuzuol
Ribeiro
Vice-Presidente: Luís Carlos
Franco de Melo
Presidente do Conselho Deliberativo: Salvador Venâncio da Costa
Vice-Presidente do Conselho Deliberativo: Pedro Nelson
Pretti
Conselho: Salvador Venâncio da Costa; Pedro Nelson Pretti; Jairo Cuzuol Ribeiro; Luís Carlos
Franco de Melo; Henrique Pretti; Osveraldo A. Salgado; Paulito José Segundo;
Kamel Moisés; Carlos José Penedo Leão Borges; Rubens Nascimento; José Irineu
Felisberto; Rubens Sérgio Nascimento; Altamiro Francisco Motta; Getúlio Abreu;
Carlos Wilson Coelho Barros; Paulo V. Pimenta; Geraldo Aquino Carneiro; José
Antônio Sarcinelli; Arnaldo P. Andrade; Ebes Lima Guimarães. Suplentes:
Geraldo Pretti; Jorcel Garcia; Paulo César Santana; Lery Pinto da Silva; Walace
Dario Ribeiro; Délio Bronzeghini Braga; Gabriel Schuab; Evandro Balbino; Saulo
Venâncio da Costa; Wanildo Cristóvão Reisem.
Conselho Fiscal: João Luiz
Menezes Tovar; José Carvalho Azevedo; Herbert Barbosa Carneiro; Paulo Régis
Corona Gatt; Francisco X. Tardem; Edwaldo da Cunha Mello; Alarico Gomes; Álvaro
Benetti Videira.
Diretor de Futebol Profissional: Toninho
Diretor de Futebol Amador: Paulo César
Braga
Diretor Financeiro: Olegário Neto
Diretor de Marketing: Antônio
Geraldo Perovano
Escolinha:
Futebol
e Natação
Principais Torcidas Organizadas: Peroá Azul
(www.peroaazul.org) e a Trovão Azul (ainda sem página na internet).
Uniformes: Camisa azul – anil, calção branco e meias azuis
(Principal). Camisa branca, calção branco e meias brancas (Reserva).
Material Esportivo: Spózer
Patrocinador: Visel e
Serdel.
Técnico de Futebol: Luiz Carlos Sá
Auxiliar Técnico: Luiz Augusto
Loureiro (Luizinho)
Supervisor: Jailton Couto
de Araújo
Preparador Físico: Prof. Herbert
Albert
Treinador de Goleiros: João Machado
Filho
Treinador do Infanto, Feminino e Júnior: Luiz Augusto
Loureiro (Luizinho)
Treinador do Juvenil: Guilherme
Figueiras
Médico: Dr. Jairo Cuzuol Ribeiro
Massagista: Robério
Rodrigues Malofi
Roupeiro:
Amintas Ramos e José
Carlos de Oliveira Silva
Grandes jogadores do passado: Paulo Victor
(Ex – goleiro, que atuou também no Fluminense do Rio), Luiz Carlos, Mazine,
Manga, Naldo (todos campeões em 1979 da Copa Presidente Park Chung-Hee, na
Coréia do Sul, pelo Vitória),
Veraldo (década de 40), Fontana, Darly Santos, Walcyr e
tantos outros
Posição no Ranking da CBF (12/99): 107º
Posição no Ranking do site Futebol Total: 80º
Posição no Ranking da Revista Placar (06/2001): 78º
Posição no Ranking do site Comentário.com: 70º
E assim surgiu o Vitória alvianil...
Dentre os assíduos jogadores das peladas em campinhos improvisados na Rua Sete de Setembro e no Alto do São Francisco no
Centro da cidade de Vitória, dois viviam entre o Rio de Janeiro e
Vitória pelo fato de estudarem na primeira cidade, e tiveram participação
decisiva na fundação do Vitória,
que acabou sendo a primeira agremiação de futebol do Estado.
Eles vinham passar as férias estudantis no Espírito Santo, e conversavam demoradamente com o restante da turma das partidas, falando sobretudo do Fluminense, na época considerado como um padrão de organização. Como na década de 10 era considerado coisa de elite ser jogador do Flu, Jair Tovar e Nelson Monteiro, os dois estudantes capixabas, conseguiam ampla audiência.
E as suas conversas sempre terminavam enfocando a
necessidade que havia de se fundar um clube como o carioca. O assunto evoluiu
de tal maneira, que um belo dia decidiu-se realmente criar a agremiação e
iniciar, na Capital capixaba, a prática organizada do futebol.
Tudo foi previsto. Como a data seria solene, pensou-se num certo formalismo cercando o fato. Marcou-se uma reunião para um sobrado existente na rua São Francisco, esquina coma a Ladeira do Carmo, pertencente à viúva Constança Espíndula, mãe de Constâncio e Taciano Espíndula, dois cobras das peladas da rua Sete e fundadores do novo clube.
Desta reunião participaram, dentre outros, João Pereira Neto, João Nascimento, Armando Ayres, Graciano e Edgar dos Santos Neves, Edgard e Pedro O’Reilly de Souza, além, é claro, dos donos da casa (casa que, por sinal, não existe mais). João Pereira Neto foi escolhido presidente dos trabalhos e, logo de início, concordou em que seria fundado um clube de futebol. Faltava o nome.
A discussão em torno desse nome não durou muito. Logo alguém
sugeriu que o clube tivesse o nome da cidade-sede e, em pouco tempo, estava
criado o Foot-ball Club Victoria.
A primeira diretoria foi também logo escolhida: presidente, João Pereira Neto;
tesoureiros, João Nascimento e Névio Costa; diretor de esportes, Edgard
O’Reilly de Souza.
Em seguida, os homens reunidos no sobrado redigiram a ata de fundação, e todos a assinaram. Este documento foi posteriormente perdido. Deste período de início de atividades ficou apenas a documentação que se seguiu, justamente a inscrição dos primeiros sócios fundadores, e que foram Oscar Guimarães, Sílvio Veredino de Aguiar, Benvindo de Novais, Mário Espíndula e Sidney Pereira de Souza.
Os dirigentes do primeiro clube de futebol do Estado haviam, entretanto, esquecido um ponto muito importante na reunião: ele ainda não tinha cores oficiais. Armando Ayres, que era saldanhista, chegou a pedir que fossem adotados o vermelho e o branco, mas, como na diretoria havia torcedores do Álvares, a proposta terminou derrotada. A que prevaleceu foi outra, determinando o azul e o branco. O azul, diziam os dirigentes, iria representar o céu de Vitória.
O futebol capixaba nascia oficialmente nesta reunião. Daí
para a frente surgiriam os outros clubes. Os jovens reunidos no sobrado da rua
São Francisco no dia 1º de outubro de
1912 não poderiam imaginar que, naquele dia, estavam
organizando o esporte mais popular do Brasil no Espírito Santo.
O ex-presidente do Vitória, Odilon Santos, contou certa vez
que uma das primeiras providências adotadas pelos fundadores do clube, ainda em
1912, foi mandar comprar na Inglaterra uma bola de futebol de couro com
costuras (custou 5.000 réis) para os jogadores utilizarem. Na época, era comum
jogar até mesmo com as hoje ainda usadas bolas de meia.
Inicialmente o clube não tinha sede. Amparou-se em Antenor
Guimarães, que cedia um galpão de sua propriedade para os jogadores se
reunirem. No mais, tudo se decidia em conversas na rua ou durante os jogos,
sempre disputados em terrenos ou na praia. Campo de futebol, só mesmo quando o
Moscoso Futebol Clube (já extinto) fez o primeiro, ao lado da igreja de
Jucutuquara.
Como o Vitória não tinha sede nem patrimônio algum, todos os
seus pertences eram guardados de favor nas casas dos dirigentes ou dos
jogadores (inicialmente, todos amadores). Nas residências particulares ficavam
jogos de camisa, bolas, material de treinamento, documentos e tudo o mais que o
clube necessitava e tinha.
Isso durou até 1951, quando o presidente Arnaldo Andrade comprou de Hugo Viola uma área onde hoje se localiza o Estádio Engenheiro Araripe, em Cariacica. A área, toda formada por alagados, foi adquirida por 80 contos, pagáveis à ordem de dez contos por mês. Como não havia dinheiro para mandar aterrar o local, o terreno jamais foi usado pelo Vitória. O clube, anos depois, terminou se desfazendo dele.
Posteriormente, os dirigentes adquiriram um terreno onde
depois chegou a estar a loja Empório Capixaba. Esse terreno foi tomado pelo
Governo sob promessa de, posteriormente, ceder outro. Isso efetivamente foi
feito. O Vitória recebeu, em doação por escritura pública, a área ocupada até
hoje em Bento Ferreira.
Mas somente em 1962 o Estádio Salvador Venâncio da Costa começaria a ser construído. Isso, depois que os torcedores Ailson Lima Cabral e Aprígio Vieira Gomes conseguiram que uma draga a serviço de aterro nas proximidades despejasse sobre o terreno a areia que possibilitou torná-la utilizável.
O presidente Salvador Venâncio da Costa lançou mão de todos
os recursos possíveis para levantar o estádio. O clube usou carnês, rifas e
vendeu títulos, mas mesmo esses esforços resultaram insuficientes. A obra foi
terminada, mas Salvador Costa sofreu um abalo financeiro dos mais sérios.
O Vitória chegou a registrar, ao longo de sua vida, um fato hoje lamentado por todos os dirigentes. Quando o Brasil se uniu aos aliados, passando a lutar ma II Guerra Mundial, foi feita a Campanha do Metal porque o país precisava de recursos para enfrentar o conflito. Os dirigentes terminaram doando, em uma das campanhas, nada menos que todos os troféus ganhos pelo clube até então. Peças valiosas, praticamente o passado inteiro do Vitória foi entregue para que o metal, derretido nos fornos, virasse bocas de canhões.
Fonte: SILVA, Álvaro José. Clubes
de Futebol. Coleção Esporte Memória, n. 03. Vitória: PMV/Secretaria de
Esportes, 1988. 38p. il.
Títulos - Categoria Profissional
8 Títulos Capixabas: 1920, 32/33,
43, 50, 52, 56 e 76;
8 Taças Cidade de Vitória: 1920, 32/33,
43, 50, 52, 56 e 72;
3 Taças Estaduais: 1950, 52 e
76;
1 Torneio Quadricentenário: 1952;
1 Torneio Início: 1966;
1 Torneio Sesquicentenário: 1972;
1 Torneio Incentivo: 1976;
1 Torneio Moacir Dalla: 1979;
1 Troféu Aécio Cabral
- Amistoso conta o América (RJ): 2002.
1 Copa Presidente Park Chung - Hee (Seul, Coréia do Sul): 1979;
3º colocação na Copa Presidente Park Chung - Hee (Seul,
Coréia do Sul): 1981
Participações em competições nacionais
1 Campeonato Brasileiro: 1977 (40º colocado entre 62 equipes);
3 Taças de Prata: 1980, 81, 85;
3 Campeonatos Brasileiros – Série C (3ª Divisão): 1994, 95, 96.
Vamos juntos, Vitória, juntos vamos jogar
Visto a sua camisa por me orgulhar
O meu sangue é azul, carrego a paz no meu peito
Meu Deus, me dê o direito de sempre com você ficar
§ § §
Vitória, Vitória, Vitória, clube de minha devoção
Águia azul sobrevoa, meu sonho, minha emoção
Vitória, Vitória, Vitória, campeão, sempre, sempre campeão
Suas cores, no céu elas moram e você vive em meu coração (bis)
§ § §
Mil, novecentos e doze, um ano de esplendor
Nasceu com força e garra a águia bicolor
Erguendo esta bandeira me sinto mais feliz
Torcer por esse time foi o que eu sempre quis
§ § §
Avante, alvianil, pra mim você é o maior do Brasil (bis)
§ § §
Vitória, Vitória, Vitória, clube de minha devoção
Águia azul sobrevoa, meu sonho, minha emoção
Vitória, Vitória, Vitória, campeão, sempre, sempre campeão
Suas cores, no céu elas moram e você vive em meu coração (bis)
(Autor:
Carlos Bona - 1993)
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Author: Leonardo Ramalho (leonardo.ramalho@vitoriafc.com.br)
Last updated: 14 Jan 2003
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